“A Família” é novo filme do meio pirado Luc Besson.
Sempre fico receosa quando vejo seu nome envolvido em algum projeto.
Não resta dúvida, o cara é exibicionista e exagerado.
Novamente, usa sua mão pesada para contar a história de um ex-mafioso (Robert de Niro) que vive com a família no sistema de proteção à testemunha.
Depois de entregar os antigos companheiros à justiça, sua rotina é mudar de país repetidas vezes.
É engraçado ver a família toda reclamando da culinária francesa e do fascínio dos europeus por molhos e cremes.
O choque cultural é engraçado, mas não é o suficiente para torna essa obra mais degustável.
Robert de Niro continua com as mesmas caretas de sempre.
Michele Pfeiffer reina soberana, sua presença ilumina a tela sempre.
Tommy Lee Jones volta a fazer o mesmo papel do agente controlador.
Todos os clichês possíveis estão presentes.
Não sei como ainda tem produtor que banca esse tipo de produção.
Admiro o louco que entrega dinheiro à Besson pra filmar explosões, tiroteios.
Porque nada é de graça.
Óbvio que por trás disso rolou um bom patrocínio.
No final das contas tanto faz.
Assistimos tudo no piloto automático sem dar a mínima.
Tô nem aí se a família irá morrer ou continuará destilando seu desprezo pela humanidade.
“A Família” é um filme medíocre.
Bons atores enterrados em mais uma megalomania realizada por Luc Besson.
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