“I Can’t Think Straight” retrata com humor a paixão fulminante que abala a estrutura de duas famílias conservadoras.
Leyla (Sheetal Sheth) é uma indiana muçulmana que mora em Londres com os pais. Ela namora o simpático Ali, rapaz com boas intenções e muito bem relacionado.
Ali por sua vez é amigo de Tala (Lisa Ray) oriunda da Jordânia que também mora em Londres e está de casamento marcado com um milionário.
Munido de boas intenções, Ali apresenta Tala a Leyla achando que ambas possuem muitas coisas em comum para terem uma boa amizade. O que ele não sabia é que dessa relação amigável nasceria uma incontrolável paixão.
Mesmo diante das limitações culturais impostas pelas suas respectivas culturas, Tala e Leyla vivem um amor em segredo que logo é posto a prova pelas famílias de ambas.
A diretora Shamim Sarif tornou seu filme deliciosamente polêmico. Mesmo nos momentos de maior intensidade erótica, ela opta por fazê-lo com bastante leveza.
Esse é um fator que torna “I Can’t Think Straight” um filme possível de ser visto por uma platéia pouco receptiva a esse tipo de produção.
Apesar do tema bombástico, em nenhum momento a história se torna inverossímel.
Sheetal Sheth e Lisa Ray possuem uma química perfeita entre si. As protagonistas apresentam uma cumplicidade que mantém acesa toda a sensualidade do roteiro.
“I Can’t Think Straight” faz parte da nova safra de filmes gays que reivindicam o direito de serem chamados de românticos. Mesmo que você não simpatize com a causa homossexual, eis aí uma boa oportunidade de rever todos os seus conceitos. Afinal de contas, como já dizia aquele velho ditado: Todo tipo de amor vale a pena.
0 comentários:
Postar um comentário