Alguns filmes terminam se confundindo na mensagem que querem
transmitir.
“Jenny’s Wedding” tenta posar de moderninho usando como pano
de fundo a família, religião e casamento gay.
O problema é a falta de profundidade e química existente no
elenco.
Jenny (Katherin Heigl) resolve contar à família conservadora que é gay e que pretende
casar com Kitty (Alexis Bledel).
A notícia cai como uma bomba para a família tradicionalmente careta que não
digere muito bem a revelação.
O roteiro passa 94 minutos batendo na mesma tecla.
Rose (Linda Emond) recusa-se a aceitar a orientação sexual
da filha.
Enquanto que o pai Eddie (Tom Wilkinson) declara que não
quer tomar conhecimento do casamento.
Ainda fazem parte da família a irmã ciumenta e fofoqueira Anne (Grace
Gummer) que nunca primou pelo bom relacionamento com Jenny.
Todo esse blá blá blá irá conduzir a trama de um longa que
mostra-se pouco inspirado.
Grande parte do desinteresse que a plateia sente é consequência
da química zero existente entre o casal lésbico.
Jenny e Kitty parecem duas amigas de faculdade, que optaram
por terem um relacionamento íntimo e nem
sabem por certo porque o fazem.
Tudo é muito superficial e oco.
Katherin Heigl se esforça , mas não consegue soar
convincente.
Alexis Bledel é ainda pior, ela parece ainda presa ao eterno
papel de Lori Gilmore.
Nem o talentoso Tom Wilkinson consegue se sobressair nessa pouco inspirada saga familiar.
Coloquem ainda uma pitada de músicas xaropes e tcham tcham
tcham!!
Está pronto mais um filme padrão do cinema homoafetivo.
“Jenny’s Wedding” não consegue fazer diferença na safra
atual de filmes gays.
É muito ruim, é muito raso.
Lembra uma produção feita especialmente pra família.
Tudo muito comportado pra não chocar.
Enfim, uma tolice envolta em bouquet e champanhe barata.
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