“Linha de Ação”, by Allen Hughes




O que a gente não faz por amor a um blog.

Assistir “Linha de Ação” se mostrou uma tarefa das mais árduas.

Foram 109 minutos enfadonhos que se tornaram um verdadeiro suplicio.

Billy Target (Mark Wahlberg) é um policial que executa um estuprador à sangue frio.

Com a ajuda do prefeito Nicholas Hostetler (Russell Crowe) ele é absolvido e as provas secretas devidamente arquivadas.

Alguns anos depois, Target virou um investigador repleto de dívidas.

Enquanto isso, Hostetler é candidato à reeleição e pede ajuda ao velho amigo policial para resolver um assunto pendente.

O prefeito suspeita que sua esposa o esteja traindo e oferece cinqüenta mil dólares para que Target a investigue.

Se engana  quem imagina que essa história seja interessante.

O roteiro de Brian Tucker contém furos enormes e não explica a falta de competência do esquentado investigador.

Ele é ruim como policial e pior ainda investigando a vida alheia.

O filme ousa se aprofundar em escândalos políticos e o faz com absoluta superficialidade.

Allen Hughes  dirige tudo da forma mais convencional possível.

Para brindar a péssima direção ainda temos um elenco que atua em estado de torpor.

Mark Wahlberg continua fortão, mas é um fracasso como ator.

Sua tentativa frustrada de interpretar não deixa dúvidas: ele está na carreira errada.

Catherine Zeta-Jones aparece e some sem a menor importância.

Russel Crowe  continua grunhindo para demonstrar sentimentos.

Enfim.

O elenco inteiro merece o Framboesa  de Ouro com louvor.

Está cada vez mais duro ir ao cinema sem pedir a devolução da grana gasta.

Andar de roda gigante é mais emocionante e barato.

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About Cláudia Pereira

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