“O Mordomo da Casa Branca” foi feito com um único objetivo: concorrer ao Oscar.
O filme é tão repleto de clichês, que torna-se quase impossível não bocejar diante dos seus longos minutos de projeção.
Se não bastasse o tom exagerado de discurso político, ainda temos que suportar a presunção do diretor Lee Daniels.
O cara se acha bom o suficiente para batizar a película com seu próprio nome!!!
Sinceramente, toda essa superioridade deve ser decorrente do chatissímo “Preciosa” outra produção feita por ele.
Novamente, Daniels mostra ter mão pesada para tratar de assuntos delicados.
“O Mordomo da Casa Branca” não comove ou causa furor.
São 132 minutos de uma história absolutamente desinteressante.
Não quero soar cruel, mas faltou suavidade, faltou um diretor como Spike Lee.
O filme narra o longo período em que Cecil Gaines (Forest Whitaker) trabalhou como mordomo na Casa Branca.
Obviamente que Daniels vai além e mostra a conturbada vida familiar do competente Gaines.
Casado com uma alcóolatra (Oprah Winfrey), tendo um filho rebelde e engajado politicamente (David Oyelowo).
O caos de um lar envolto na penúria do racismo, o trabalho ao lado de quem comandava o país.
Tudo isso é insuficiente para dar ao espectador algo mais do que sono.
Outro problema é a fraca interpretação de Forest Whitaker.
Whitaker atua sem o mínimo brilho.
Somente Oprah Winfrey mantém a chama acesa.
Oprah surpreende e deixa saudades.
Arrisco que a apresentadora poderia excursionar mais vezes no ramo dramático.
E é só.
Filme chato.
Apático.
Merecedor de um esquecimento imediato.
Concorrer ao Oscar já é um milagre.
Mais do que isso será injustiça.
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