“Como Não Perder Essa Mulher” é a estréia
de Joseph Gordon-Levitt como roteirista e diretor.
O que sinceramente tanto faz.
Desde o início fica óbvio o excesso de
auto-confiança que o rapaz se armou para dirigir essa bobagem.
Johnny é um cara vaidoso, viciado em farras, um galã obcecado
pelo próprio corpo e seu carro possante.
Ele não respeita as mulheres e deixa claro
que sua única intenção é se divertir.
Mesmo assim o cara tem uma sorte danada.
Leva dezenas de mulheres pra cama e se
vangloria abertamente de suas conquistas.
Mas tem uma que balança seu duro coração.
A garota perfeita é encarnada pela sedutora Scarlett
Johansson.
Impossível não cair nas redeas da paixão.
Logo, nosso Don Juan será fisgado e irá
tolerar todos os tipos de absurdos vindo da controladora mocinha.
Mas, eis que...tcham tcham tcham!!!
Surge na vida do nosso anti-herói uma
mulher mais velha ( Julianne Moore), uma ruiva muito bem humorada, que irá
chegar ao ponto fraco do irresistível personagem.
Acertou quem apostou que o rapaz iria se
curar de toda a pornografia da qual é viciado.
Yeah, o coitadinho é vítima dos seus
impulsos sexuais.
Masturba-se mais de dez vezes ao dia e não
consegue alcançar a felicidade plena ao lado de mulher alguma.
Acertou de novo quem imaginou que a ruiva
inteligente iria encontrar a cura para tal anomalia.
Ufa.
Ele pega um chute na bunda da namoradinha.
Se encanta com a mulher madura.
E subitamente, sem aviso prévio, o filme
chega ao fim.
Assim, bem de repente mesmo.
Descem os créditos ao som de uma música
horrorosa.
E vc fica se perguntando quantos cigarros
de maconha Joseph Gordon-Levitt fumou.
Completamente artificial.
Mundano.
Ruim.
Filminho que só serve para quem sofre do
mesmo distúrbio do protagonista.
Bom pra se masturbar.
Péssimo para pensar.
Sofrimento em celuloide.
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