Não tem como negar o que penso sobre
esse filme.
“Cinqenta Tons de Cinza” é ruim.
Chato.
Conservador.
É tão canhestro que chega a ser
engraçado.
Vale ressaltar que o filme é um drama
porn soft.
Que drama?
Que porn?
Soft?
Blah!
Que nada.
Tudo é tão superficial quanto um bombom
velho.
Nenhuma cena causa sequer cócegas no
umbigo.
A dupla central não tem química.
Parecem dois robôs vindos diretamente do
Alasca.
Gélido.
Anastasia Steele (Dakota Johnson) é uma
universitária virgem e comum.
A guria tem seu mundo virado de cabeça
pra baixo quando conhece o multi-milionário Christian Grey (Jamie Dornan).
Nasce um romance quase impossível.
Christian gosta de práticas
sadomaquistas.
Anastasia fica indecisa em ceder aos
caprichos do atormentado galã.
A mocinha é pura, sente-se incomodada
com os ímpetos sexuais do quais é vítima.
Tadinha....
Haja passeio de helicóptero, de carro
possante, de paisagens espetaculares em arranha-céus.
Acho que chega né?
Todo mundo que vive no Planeta Terra tem
conhecimento do livro apelativo e bobo escrito por E.L.James.
O filme foi fiel às baboseiras escritas
por ela e não fez feio.
É tão ruim quanto a versão escrita.
Dakota Johnson tenta parecer sexy e
desejável.
Morde os lábios, passa as unhas na pele,
geme, revira os olhos.
Parece à beira de um colapso.
Calma, é só a maneira que a atriz resolveu
interpretar.
Jamie Dornan não faz feio.
Também faz cara de durão e macho.
Sorri pelos cantos dos lábios, finge-se
sexy.
Tédio.
A diretora Sam Taylor-Johnson pegou uma
dinamite braba.
Uma bomba que estourou nas suas mãos
deixando tenebrosos vestígios.
Mico universal.
Daqui há alguns séculos, aparecerá
alguém para roteirizar um filme/livro que causou sensação por ser ruim.
Deverá fazer estrondoso sucesso.
A humanidade anda cada vez mais bizarra.
Quanta decadência.
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