Antes de tudo, devo dizer que “A Teoria de Tudo” é
baseado livro de Jane Hawking, primeira
esposa de Stephen.
Esse detalhe é importantíssimo para compreender a leveza e
as pinceladas poderosamente românticas que permeiam todo o filme.
O celuloide narra a bela história de amor vividas por ambos.
Stephen Hawking (Eddie Redmayne) é um estudante brilhante,
dono de um senso de humor bastante peculiar..
Ele se apaixona por Jane (Felicity Jones), aluna culta que
corresponde às investidas do jovem físico.
Pouco tempo depois, Stephen é diagnosticado com a doença do
Neurônio Motor e entra em depressão.
Mas Jane, apaixonada e convicta de que tudo é possível,
resolve lutar ao lado de Stephen contra a degradante doença.
Finalmente casados, o casal enfrenta momentos difíceis para
contornar a decadência física de Hawking.
Jane torna-se uma ótima esposa e mãe, sempre apoiando as
descobertas do marido, jamais desistindo diante dos percalços.
“A Teoria de Tudo” é sobre o amor e dedicação capaz de unir duas pessoas com um
mesmo propósito: ser felizes lado a lado.
Esse romantismo quase piegas torna o filme uma faca de dois
gumes.
Torna superficiais as incríveis descobertas do excepcional
matemático, dando ênfase ao lado sentimental do famoso casamento.
O roteiro simplifica o mito, focando exageradamente na vida
particular e amorosa de Hawking.
O diretor James Marsh teve a sorte de contar dois jovens
talentos cinematográficos.
A interpretação de Eddie Redmayne é absolutamente
sensacional.
Redmayne interpreta com os olhos e expressões que parecem reais!
Sua premiação no Oscar foi merecida.
Injusto imaginar o prêmio indo para a mão de qualquer outro
concorrente.
Felicity Jones também surge cativante no papel da esforçada
esposa.
As transformações pelas quais sua personagem passa são críveis.
Jones faz um trabalho quase visual, seu olhar transmite a dor e cansaço pelo qual sofre durante os longos anos.
“A Teoria de Tudo” não tem um roteiro excelente, mas tem a
seu favor um elenco que segura as pontas soltas.
Sem o casal protagonista, seria apenas um filme tolo.
Eddie Redmayne e Felicity Jones fazem valer o preço pago no
ingresso.
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