Liam Neesom retorna ao papel que lhe
rendeu o título do novo Charles Bronson.
O carismático ator consegue ser até
melhor que Bronson.
Admirável o seu talento para encarnar o
homem comum que mantém um aparato físico e mental para lidar com as situações
mais inusitadas.
É claramente possível imaginar o pacato
ator como o agente dotado de raras habilidades.
Esse é o maior trunfo da franquia “Busca
Implacável”.
Só mesmo um personagem tão encantador
para fazer com que o filme sobreviva a uma terceira sequência.
Bryan Mills(Liam Neesom) continua sendo
o pai amoroso e ex-marido bonzinho que cuida da família com extrema devoção.
Ele mantém uma relação bastante estreita
com a ex-esposa Lenora (Famke Janssen) que quase resulta numa reaproximação
amorosa.
Infelizmente, a bonita Lenora é
assassinada e a culpa recai sobre Mills.
Obviamente que a polícia está decidida a
capturá-lo a todo custo, Mills resolve empreender a busca pelos culpados ,
levando às última consequências a busca pela justiça.
Pra isso, ele conta com a ajuda de seus
velhos amigos da inteligência e de sua filha Kim (Maggie Grace).
O diretor Olivier Megaton consegue
manter o ritmo alucinado dos filmes anteriores, chegando a ser bem superior ao
anterior.
Vale a pena ressaltar que o roteiro teve
a colaboração do maluquinho Luc Besson.
As reviravoltas mirabolantes conseguem
manter a atenção com muita pirotecnia e cenas de tirar o fôlego.
Claro que sabemos que Mills irá
sobreviver e irá chegar ao fim quase intacto.
O importante mesmo é descobrir o que ele
terá que fazer para realizar a sua temida vingança.
Confesso que senti falta da brutalidade
excessiva do nosso estimado herói.
Sinto que resolveram suavizar o tom
sanguinário do filme em prol da velha espera por justiça.
Estarão finalmente domesticando o nosso
Mills?
Enquanto a pancadaria rola solta, temos
uma trilha deliciosa, que dá um tom meio requintado ao clima quente.
Liam Neesom segue atuando com extrema
desenvoltura, se eternizando no papel do homem dócil e perigoso.
“Busca Implacável 3” é um exemplo raro
de uma franquia que se reinventa sempre.
Pode não ser nenhum grande filme cult,
mas pelo menos entrega ao espectador aquilo que promete
Grande Bryan Mills!
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