“O Que Nós Fizemos no Nosso
Feriado” é um daqueles filmes que
retrata o fim de um casamento e suas as prováveis consequências .
Doug (David Tennant) e Abi
(Rosemund Pike) estão separados e tentando lidar com a aceitação do fato pelos
filhos.
Porém, tudo terá que ser
esquecido durante o fim de semana.
O aniversário do pai de Doug
exigirá que todos finjam está tudo bem.
Para isso, Doug e Abi esperam
contar com a ajuda dos três filhos pequenos.
Gordie (Billy Connolly) tem câncer
terminal e a família preparou uma grande festa pra comemorar a data festiva.
O problema é que as crianças não
parecem muito dispostas a compactuar com
tal encenação.
Doug e Abi brigam feito cão e
gato, toda essa agressividade torna tudo
ainda mais complicado.
A Escócia serve de pano de fundo para
as peripécias que envolvem o avô irônico, perspicaz e intuitivo e os pequenos
personagens que criam verdadeiras pérolas de diálogos.
O grande charme do filme é justamente
esse.
Os diretores Andy Hamilton e Guy Jenikn acertaram ao não focar no drama do casal
neurótico, foram espertos por fazerem dos atores
mirins o atrativo principal da película.
Essa escolha acabou por torná-lo
ainda mais agradável.
O que era pra ser um dramalhão
convencional, terminou transformando-se numa comédia leve, repleta de
frases
engraçadas e inteligentes.
A relação do avô com os netos é
muito mais cativante que o casal que se digladia por rebater culpas e
cobranças.
Billy Connolly conduz com carisma
a relação criativa com os pequenos herdeiros.
David Tennant e Rosemund Pike
viram coadjuvantes diante dos talentosos jovens atores que interpretam seus
filhos.
Impossível não ficar cativado com
o talento genuíno das crianças.
“O Que Nós Fizemos no Nosso
Feriado” é uma celebração à felicidade e ao perdão.
A belíssima fotografia nos
presenteia com um cenário quase onírico.
As conversas ágeis são o grande chamariz
dessa modesta produção.
Tudo muito elegante, bem humorado
e sarcástico.
Definitivamente, os britânicos
sabem conduzir uma boa história sobre o assunto.
Um filme que tem como a única pretensão,
divertir e colocar um ponto final num
casamento repleto de possibilidades.
Fica a dúvida.
Será que é mesmo impossível
manter acesa a chama do amor que um dia uniu o tão explosivo casal?
O fim arrebatador deixa uma
esperança no ar....
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