Apesar de ter sido fã do seriado nos idos anos 80, tenho uma certa dificuldade em ver Collin Farrel atuando. O cara nunca me convenceu e sempre foi complicado ir até o fim dos filmes em que trabalhou. Ainda por cima tem Jamie Foxx. Mesmo depois de ter ganho o Oscar continuo achando-o do tipo que faz caras e bocas demais.
Me restava simplesmente a certeza de ver um filme bem fotografado e repleto de cenas mirabolantes. Neste quesito não fiquei desapontada. Michael Mann é o homem certo para dirigir filmes de ação.
A trilha é cheia de musiquinhas conhecidas das nossas rádios. Algumas até simpáticas, outras completamente ruins.
Mas, se tem uma coisa que vale mesmo a pena neste Miami Vice é a presença deslumbrante de Gong Li. A moça consegue causar frisson quando aparece e obviamente deixa seu par amoroso na trama em segundo plano.
Outro ponto a favor é a forma como Michael Mann mostra Miami. Suja, sombria e sem sol. Nunca a cidade praiana foi tão melancolicamente retratada.
Apesar de alguns deslizes comuns à qualquer produção que pretenda atingir o cume das bilheterias, o filme não mancha a memória dos famosos policiais boa pinta. Pena que não podemos contar com o charme de Don Johnson . Collin Farrel não consegue convencer como Sonny Crockett e o bigode falso atrapalha mais ainda a sua já sofrível interpretação.
Jamie Foxx nada faz, pelo jeito aderiu ao novo tipo de ator em voga: Fala muito, pensa pouco e interpreta pior ainda.
Mesmo falando um inglês por vezes sofrível, Gong Li torna sua personagem quase inesquecível.
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