Há oitos anos que Mel Gibson andava longe das telas. Depois de estrelar dezenas de filmes, Mel optou por se afastar e priorizou o trabalho atrás das câmeras. Inesperadamente, a empreitada cinematográfica lhe rendeu muitos elogios, um Oscar e polêmicas.
Para o meu espanto, no auge do sucesso, Mel jogou tudo na lama ao protagonizar cenas chocantes de bebedeira, xenofobia, homofobia e afins.
Dizem que foi tudo culpa da bebida. Será? Tenho lá minhas dúvidas . Gibson sempre teve essa aura de conservador arrogante.
Mel pagou e ainda paga um alto preço por se achar Deus. Foi praticamente banido dos grandes estúdios e amarga um afastamento involuntário da grande tela.
“O Fim da Escuridão” foi uma tentativa de tentar trazê-lo de volta à cena. A iniciativa não deu muito certo, o filme fracassou nas bilheterias e ainda recebeu péssimas críticas.
O filme narra a história de um policial da homicídios Craven (Mel Gibson) que mora sozinho em Boston. Depois de anos ausente recebe a visita de sua filha Emma (Bojama Novakovic). Pai e filha saem para jantar e inesperadamente, Emma passa mal. Craven a leva de volta pra casa e no caminho ambos sofrem um atentado. Emma morre na hora, Craven sobrevive. Em choque, Craven jura vingança e inicia a busca pelo assassino de Emma.
Cheio de altos e baixos, o trailler policial vai perdendo o interesse no decorrer de alguns minutos. O roteiro imediatista trata logo de arranjar um culpado e o público não tem tempo para se sentir muito interessado no que virá em seguida.
Mel Gibson encarna um papel que já interpretou durante toda a sua carreira. O cara durão, de poucas palavras e incompreendido. As mesmas expressões, o olhar de louco, a voz pastosa. Enfim, o mesmo clichê de sempre.
As únicas cenas realmente interessantes são aquelas em que Ray Winston contracena com Mel. Em alguns momentos, podemos notar que Gibson se sai bem quando desafiado por alguém melhor que ele. Winston é o famoso coadjuvante que rouba a cena na maior cara de pau.
Como Winston não é o foco da ação, somos obrigados a lidar com a falta de interesse de Mel em demonstrar que conhece o seu próprio ofício.
Não há mais nada a dizer de uma produção óbvia que se segura no charme de um ator truculento.
“O Fim da Escuridão” é também um teste de paciência para quem o assiste.
Resta agora cavar um buraco bem grande e enterrar o que sobrou do pseudo-ator-diretor mais estressado dos últimos tempos.
Para o meu espanto, no auge do sucesso, Mel jogou tudo na lama ao protagonizar cenas chocantes de bebedeira, xenofobia, homofobia e afins.
Dizem que foi tudo culpa da bebida. Será? Tenho lá minhas dúvidas . Gibson sempre teve essa aura de conservador arrogante.
Mel pagou e ainda paga um alto preço por se achar Deus. Foi praticamente banido dos grandes estúdios e amarga um afastamento involuntário da grande tela.
“O Fim da Escuridão” foi uma tentativa de tentar trazê-lo de volta à cena. A iniciativa não deu muito certo, o filme fracassou nas bilheterias e ainda recebeu péssimas críticas.
O filme narra a história de um policial da homicídios Craven (Mel Gibson) que mora sozinho em Boston. Depois de anos ausente recebe a visita de sua filha Emma (Bojama Novakovic). Pai e filha saem para jantar e inesperadamente, Emma passa mal. Craven a leva de volta pra casa e no caminho ambos sofrem um atentado. Emma morre na hora, Craven sobrevive. Em choque, Craven jura vingança e inicia a busca pelo assassino de Emma.
Cheio de altos e baixos, o trailler policial vai perdendo o interesse no decorrer de alguns minutos. O roteiro imediatista trata logo de arranjar um culpado e o público não tem tempo para se sentir muito interessado no que virá em seguida.
Mel Gibson encarna um papel que já interpretou durante toda a sua carreira. O cara durão, de poucas palavras e incompreendido. As mesmas expressões, o olhar de louco, a voz pastosa. Enfim, o mesmo clichê de sempre.
As únicas cenas realmente interessantes são aquelas em que Ray Winston contracena com Mel. Em alguns momentos, podemos notar que Gibson se sai bem quando desafiado por alguém melhor que ele. Winston é o famoso coadjuvante que rouba a cena na maior cara de pau.
Como Winston não é o foco da ação, somos obrigados a lidar com a falta de interesse de Mel em demonstrar que conhece o seu próprio ofício.
Não há mais nada a dizer de uma produção óbvia que se segura no charme de um ator truculento.
“O Fim da Escuridão” é também um teste de paciência para quem o assiste.
Resta agora cavar um buraco bem grande e enterrar o que sobrou do pseudo-ator-diretor mais estressado dos últimos tempos.
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