“Deus Branco" , by Kornel Mundruczó





 “Deus Branco”  narra a revolta dos cães contra a supremacia babaca dos seres humanos

Apesar de parece meio inverossímil, a película consegue transmitir uma crítica à sociedade bastante elitista e deslumbrada.

A cena inicial é impressionante.

Uma garota anda de bicicleta por uma cidade vazia sendo perseguida por dezenas de cães raivosos.

A mesma menina  mantem uma relação carinhosa com o seu cão Hagen.

Filha de pais separados, é obrigada a passar uma temporada com o pai.

Ele não aceita a presença de Hagen e termina por largá-lo no meio de uma rodovia numa das cenas mais comoventes do filme.

A garota entra em desespero.

Hagen vaga por uma Budapeste suja, solitária e sombria.

Ele é perseguido por humanos sedentos em eliminar quaisquer resquícios de cães sem raça.

Sim, isso mesmo, no filme fica claro que animais sem pedigree são largados à  própria sorte.

Ou seja, sentiu alguma semelhança com o Brasil?

Exatamente o que pensei.

Não vou negar que sou muito frágil pra assistir filme com cachorros fofinhos.

Chorei muito ao presenciar o descaso com que muitos são abandonados e maltratados por humanos sedentos por animais de grife.

Kornel Mundruczó conseguiu a proeza de colocar dezenas de cães atuando em cenas bastante apavorantes.

Um roteiro  que nos faz refletir sobre a mediocridade dos humanos que valorizam o pedigree da ostentação.

Obrigatório para quem gosta de animais.

Obrigatório para quem ainda não entendeu o quanto é valioso o amor que existe entre nós e eles.


E de quebra, descobrimos que os labradores gêmeos Luke e Brody possuem mais expressividade que muito ator barbudo por aí.


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