“Parkland” é um filme que fala sobre uma perda nunca superada pelos norte-americanos.
O assassinato de John F. Kennedy ocorrido em novembro de 1963.
Como todos sabem, o presidente foi assassinado pelo confuso Lee Harvey Oswald, um sujeito até então pacato, que sem motivo aparente, teria se armado e dado os tiros fatais.
A história emblemática é o tema principal desse filme com ares de documental.
Aliás, o filme se aprofunda tanto no ocorrido, que parece ser um documentário com atores famosos.
Isso não é nada ruim, se tem algo que valoriza a obra é justamente a seriedade com que ela é contada.
O Diretor Peter Landesman é um correspondente de guerra que faz sua estréia no cinema com pé direito.
“Parkland” narra a trágica morte do presidente e as reações horrorizadas da equipe médica do Hospital Memorial de Parkland, Dallas-Texas.
Impressionante a cena em que os médicos tentam ressuscitá-lo sem sucesso.
A desolação toma conta de todos e vemos o país entrando em desespero.
O filme inteiro usa informações verdadeiras de forma correta.
Não toma partido, nem julga.
Apenas informa.
Peter Landesman têm o mérito de nos mostrar a sequência dos fatos de forma cronológica sem perder a humanização dos envolvidos.
Vemos a dor do cinegrafista que fez o único o filme na hora do disparo; os homens do serviço secreto lutando para que Kennedy mantenha suas honrarias de presidente; a primeira-dama, Jacqueline com a roupa suja de sangue, completamente desolada e perdida.
Difícil não ficar chocada com um acontecimento tão marcante que mudou a história de uma nação.
O ótimo elenco dá conta do recado de forma bastante competente.
Não se espante ao ver o nome de Zac Efron.
O rapaz não compromete e faz o papel do jovem médico Jim Carrico, que tentou salvar o presidente com massagens cardíacas sem nenhum sucesso.
Paul Giamatti apresenta mais uma interpretação estupenda, assim como Marcia Gay Harden.
Um filme que merece ser visto por olhos de quem valoriza a história.
0 comentários:
Postar um comentário