O novo filme de Melissa McCarthy volta a focar na mesma ladainha de sempre.
Tammy (Melissa McCarthy) é despedida do emprego que odeia e, ao voltar pra casa, encontra o marido tendo um caso com a vizinha.
Magoada, ela resolve empreender uma fuga rumo às Cataratas do Niágara com a avó desbocada e bêbada (Susan Sarandon).
Obviamente que a dupla enfrentará situações bastante inusitadas, no qual serão confrontadas com descobertas capazes de mudar o rumo da vida de ambas.
Peço ao expectador que não se anime muito.
O roteiro não é dramático, tampouco cômico.
O que vemos aqui são uma sucessão de baixarias que nada acrescentam às carreiras das referidas atrizes.
Aliás, ouso afirmar que chega a ser uma vergonha ver Susan Sarandon, Kathy Bates, Allison Janney e Tony Collette envolvidas nessa porcaria de celuloide.
Infelizmente, não posso dizer o mesmo sobre Melissa McCarthy.
A comediante tem a capacidade de sabotar a própria carreira e o faz de forma bastante competente.
Não dá pra entender o que levou McCarthy a trilhar o caminho das comédias grotescas.
Pode ter sido engraçado logo no início, mas agora perdeu o sentido.
McCarthy continua posando de patinho feio, colocando na sociedade a culpa por não ser aceita, amada e valorizada.
Até quando teremos que ver o mesmo estereótipo explorado por ela?
O diretor Ben Falcone não tem culpa pelo fiasco cinematográfico.
Tá na cara que a produção é um veículo pra mostrar o quanto McCarthy é patética em todo o seu humor.
Lamentável.
Constrangedor.
Somente um bom terapeuta poderá esclarecer a necessidade da atriz em se auto-depreciar.
Um belo exemplo de como a acomodação pode destruir um futuro brilhante.
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