“Código de Honra” (Puncture), by Adam e Mark Kassen



Puncture  foi baseado em fatos reais. A história demonstra claramente do que a indústria farmacêutica é capaz por dinheiro.

Dá nojo em imaginar que tantas vidas poderiam ser salvas se não fosse a ganância dos grandes executivos do ramo.

1995, Texas. A enfermeira Vicky Rogers é infectada com o vírus HIV por uma seringa usada num  paciente violento.

Alguns anos depois, ela procura os jovens advogados Mike Weiss (Chris Evans) e Paul Danzinger (Mark Kassen).  Vicky conta a eles que existe uma agulha de segurança criada por um engenheiro Jeffrey Matthew Dancort que é rejeitada pelos hospitais por questões de interesses econômicos.

Danziger and Weiss aceitam o caso e enfrentam diversas dificuldades para  levar o caso adiante, pois precisam enfrentar o inescrupuloso Nathaniel Price, advogado da toda poderosa United Medical.

A produção modesta esbarra num grave problema. O roteiro não sabe se foca a história na denúncia médica ou no vício em drogas de Mike Weiss (Chris Evans).

Weiss é viciado em todo tipo de substância ilícita  e não teme comparecer aos tribunais sob o efeito delas. Seu sócio Danzinger (Mark Kassen) é vive uma vida pacata ao lado da mulher grávida e parece não notar que seu parceiro atua sempre fora de si.

Essa falta de foco faz com que o filme perca o impacto e se torne apenas um veículo para a interpretação exagerada de Chris Evans.

O rapaz apresenta todos os tipos de cacoetes para provar que está drogado e em nenhum momento consegue nos convencer disso.

É óbvio que os diretores quiseram explorar um pouco a beleza do rapaz, já que boa parte do filme ele anda mostrando seus músculos e tatoos, forçando a barra no trejeito junkie de butique.

Os irmãos Adam e Mark Kassen provam que ainda são imaturos para o ofício. Em mãos certas, o tema teria a expressividade que merece.

Puncture ou “Código de Honra”, perdeu  uma grande oportunidade de fazer a diferença. A intenção pode até ter sido boa, mas a realização deixou a desejar.

Vale para quem quiser ver  Chris Evans fazendo biquinho e posando de louco.

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About Cláudia Pereira

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2 comentários:

  1. Não vi o filme, mas me interessei pelo tema... O Evans é lindo, mas realmente muito limitado como ator.

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  2. o filme poderia ser mais interessante, culpa em parte do elenco fraco.

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