Hanna (Saoirse Ronan) é uma garota treinada para ser uma máquina de matar.
Seu pai Erik Heller(Eric Bana) ex-agente da CIA foragido, a transformou numa assassina fria com uma missão a cumprir.
A missão de Hanna é descobrir o paradeiro e consequentemente eliminar Marissa Wiegler (Cate Blanchett) culpada pela morte de sua mãe e pelo seu exílio involuntário.
A descoberta de um novo mundo será doloroso para a jovem adolescente, que viveu escondida numa cabana no meio do nada durante toda a sua vida.
Hanna conhece a realidade de um universo completamente oposto ao seu, tendo que lidar com as revelações envolvendo um passado até então repleto de mistérios.
O roteiro de “Hanna” não é tão original assim, mas é salvo pelo toque europeu que lhe dá o status de cult.
Grande parte desse atrativo está no ótimo elenco.
Saoirse Ronan consegue dar à sua personagem sentimentos verdadeiros. Não consigo imaginar a mesma interpretação saindo de uma Jennifer Lopez ou Cameron Diaz.
Cate Blanchett volta a demonstrar enorme versatilidade como a agente cruel que extermina quem interfere em seus planos.
Eric Bana está à vontade na pele do homem sofrido em busca de vingança.
A trilha sonora é um atrativo a mais.
Os caras do The Chemical Brothers colocam a sua parafernália eletrônica em ação e dão um tom underground à película.
Muita correria, sangue, perseguições espetaculares.
“Hanna” poderia ser mais um filme de ação se não tivesse tantos elementos a seu favor.
O roteiro não se vende tão fácil ao óbvio.
Apesar de pequenos deslizes perfeitamente esquecíveis, temos uma obra cinematográfica das mais intensas e bem realizadas.
Palmas para o final emblemático que não deixa dúvidas de que existe a possibilidade de uma continuação.
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